primeira matinée


do filme de animação francês En tus brazos
http://www.entusbrazos.fr/

Sento-me no telhado e ponho-me a fazer filmes. Mas o que me vem ao pensamento não são só coisas minhas, porque tudo o que é nosso tem também qualquer coisa dos outros. E, por isso, no meu telhado cabe muita gente. Então faço filmes mudos, a preto e branco, com movimentos rápidos e entrecortados, porque é filme-poesia que nos deixa espaço para imaginar as vozes, as cores, os passos de dança e os trejeitos que não estão lá. E posso inventar as palavras. E posso escolher a música, que é alimento da imaginação. E talvez o certo, em tudo, seja começar pela música.

Venham, sentem-se.
Quem sabe se às vezes, daqui, não se vê o mundo inteiro?



Comentários

sandra costa disse…
Grande começo! Gostei muito!
Antonio Cabral disse…
sentado a lobrigar o que aí vem que pela trailler promete, hum já lhe sinto o cheiro
Maggui =P disse…
Adoreeeeeeeeei! Está fantástico! E este texto é mesmo para nos prender, logo desde o início.
Paulo Ferreira disse…
Boa Miúda!
Sabe bem gostar-te tanto.
Já sentei (com perninhas à Chinês)

PS- Só espero que o telhado não seja muito inclinado...
tsiwari disse…
Que esta abelha voe...começo brilhante! ***
kikajau disse…
"Nós não somos do século de inventar as palavras. As palavras já foram inventadas. Nós somos do século de inventar outra vez as palavras que já foram inventadas." Sim, todos sabemos que é isto que farás: reinventar as palavras.
joana manarte disse…
sandra costa: no meu telhado há anos. antónio cabral: espero que o telhado esteja à altura da tua profecia! :) maggui: a entusiasta! paulo ferreira: não escorregues, que eu gostava que ficasses por cá. laura ferreira: please, take your seat! tsiwari:...* :) kikajau: obrigada por ESSAS palavras.

Obrigada a todos por terem vindo. Que vos tenha por cá.
xtrelinha* disse…
gostei muito de tudo :) tens de ser mais assídua! **

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