do filme de animação francês En tus brazos http://www.entusbrazos.fr/ Sento-me no telhado e ponho-me a fazer filmes. Mas o que me vem ao pensamento não são só coisas minhas, porque tudo o que é nosso tem também qualquer coisa dos outros. E, por isso, no meu telhado cabe muita gente. Então faço filmes mudos, a preto e branco, com movimentos rápidos e entrecortados, porque é filme-poesia que nos deixa espaço para imaginar as vozes, as cores, os passos de dança e os trejeitos que não estão lá. E posso inventar as palavras. E posso escolher a música, que é alimento da imaginação. E talvez o certo, em tudo, seja começar pela música. Venham, sentem-se. Quem sabe se às vezes, daqui, não se vê o mundo inteiro?